- Remitente-recorrente: é a manifestação clínica mais comum, caracterizada por surtos que duram dias ou semanas e, em seguida, desaparecem.
- Progressiva-primária: apresenta uma progressão de sintomas e comprometimentos (seqüelas) desde o seu aparecimento.
- Progressiva-secundária: pacientes que evoluíram da forma remitente-recorrente e vão piorando lenta e progressivamente.
- Progressiva-recorrente: do tipo progressiva com surtos. Desde o início da doença, mostra a progressão clara das incapacidades geradas a cada crise.
- sintomas motores: espasticidade e espasmos reflexos, fraqueza muscular; contraturas, distúrbios de marcha e fatigabilidade fácil.
- sintomas cerebelares e bulbares: dificuldade de deglutição/respiratórias resultantes, déficit de equilíbrio e tremor intencional.-sintomas sensoriais: dor, parestesias e distorção da sensibilidade superficial.
- sintomas visuais: diminuição da acuidade visual e diplopia.
- sintomas vesicais e intestinais: incontinência, retenção urinária e constipação.
- sintomas sexuais: impotência, diminuição na sensibilidade genital e na lubrificação genital.
- sintomas cognitivos e emocionais - depressão, euforia, estados emocionais mistos, instabilidade, distúrbios de julgamento, memória, diminuição do pensamento conceitual, diminuição na atenção e concentração.
- problemas e complicações secundárias: úlceras de decúbito, intolerância ao calor, diminuição da amplitude de movimento, contraturas articulares e alterações emocionais.
- Doenças vasculares, vasculites
- Tumores
- Doenças degenerativas (Machado Joseph)
- Infecção pelo HTLV 1,2
- Doença de Lyme
- HIV
- Def. vit B12
- Síndrome de Sjogren
- Sarcoidose
- Anormalidade específicas na RM
Tratamento - Apesar de ser considerada como uma doença autoimune, a resposta clínica aos imunossupressores tem sido desapontadora. O controle da doença obtido com essas drogas sempre foi insuficiente, apesar que alguns deles demonstram maior eficiência.
A introdução recente de imunomoduladores como o interferon beta produziu diminuição da freqüência e severidade das recidivas e talvez da progressão da doença em pacientes ambulatoriais, portadores da forma “surto-remissão”:tanto o interferon beta 1a como o beta 1b
diminuem a freqüência dos surtos.
O advento do acetato de glatiramer representou uma terapêutica que veio complementar o conjunto dos imunomoduladores, sendo recomendado como fármaco também de primeira opção no tratamento da esclerose múltipla ou como substituto para casos de falha do interferon, seja por ausência de resposta clínica, seja por efeitos adversos dos mesmos.
Todos os novos conhecimentos sobre a etiopatogenia da EM não permitiram ainda que se obtivesse um tratamento cujos resultados fossem plenamente satisfatórios. A terapêutica está voltada para atenuar o processo inflamatório que ocorre durante um surto e para preveni-los.
O tratamento de suporte com a fisioterapia e orientação psicológica se faz necessário nesses pacientes, principalmente naqueles com seqüelas incapacitantes.
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