INTRODUÇÃO
O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma agressão ao cérebro, não de natureza degenerativa ou congênita, mas causada por uma força física externa, que pode produzir um estado diminuído ou alterado de consciência, que resulta em comprometimento das habilidades cognitivas ou do funcionamento físico. Pode também resultar no distúrbio do funcionamento comportamental ou emocional. Este pode ser temporário ou permanente e provocar comprometimento funcional parcial ou total, ou mau ajustamento psicológico.
O TCE pode ser provocado por acidente de trânsito (60 a 70%), quedas (20%) e outras causas mais raras como agressões e projétil de arma de fogo.
Os pacientes vítimas de TCE são a quarta principal causa de mortalidade nos EUA nos últimos 40 anos, enquanto que entre as pessoas de 1 a 45 anos se encontram em primeiro lugar. A mortalidade dos pacientes vítimas de TCE está em torno de 40% e não está limitada somente aos países desenvolvidos, sendo o TCE bastante presente em todo mundo. Infelizmente, mais da metade das mortes por TCE ocorre no local do trauma, sem tempo hábil para reanimação.
O presente estudo de revisão bibliográfica tem como objetivo um maior conhecimento sobre o tema. Para isso, serão abordados os seguintes tópicos: conceito, incidência fisiopatologia, tipos, quadro clínico, classificação, complicações, seqüelas, diagnóstico e tratamentos. Quanto aos tipos de tratamentos, será destacado a importância da fisioterapia em proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes com TCE descrevendo as técnicas mais utilizadas para tal propósito.
CONCEITO
O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma agressão ao cérebro, não de natureza degenerativa ou congênita, mas causada por uma força física externa, que pode produzir um estado diminuído ou alterado de consciência, que resulta em comprometimento das habilidades cognitivas ou do funcionamento físico. Pode também resultar no distúrbio do funcionamento comportamental ou emocional. Este pode ser temporário ou permanente e provocar comprometimento funcional parcial ou total, ou mau ajustamento psicológico.
O TCE pode ser provocado por acidente de trânsito (60 a 70%), quedas (20%) e outras causas mais raras como agressões e projétil de arma de fogo.
Os pacientes vítimas de TCE são a quarta principal causa de mortalidade nos EUA nos últimos 40 anos, enquanto que entre as pessoas de 1 a 45 anos se encontram em primeiro lugar. A mortalidade dos pacientes vítimas de TCE está em torno de 40% e não está limitada somente aos países desenvolvidos, sendo o TCE bastante presente em todo mundo. Infelizmente, mais da metade das mortes por TCE ocorre no local do trauma, sem tempo hábil para reanimação.
O presente estudo de revisão bibliográfica tem como objetivo um maior conhecimento sobre o tema. Para isso, serão abordados os seguintes tópicos: conceito, incidência fisiopatologia, tipos, quadro clínico, classificação, complicações, seqüelas, diagnóstico e tratamentos. Quanto aos tipos de tratamentos, será destacado a importância da fisioterapia em proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes com TCE descrevendo as técnicas mais utilizadas para tal propósito.
CONCEITO
O TCE constitui qualquer agressão que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo. É a causa de morte mais freqüente entre os 2 e 42 anos de idade.
INCIDÊNCIA
A incidência de TCE é maior para homens que para mulheres em mais de 2:1. Mais de 50% dos pacientes com TCE está entre as idades de 15 e 24 anos.
FISIOPATOLOGIA
É importante que sejam compreendidos os mecanismos da lesão cerebral, visto que há conseqüências sensoriomotoras, cognitivas, comportamentais e sociais diretamente seqüenciais à injúria.
As lesões primárias ocorrem segundo a biomecânica que determina o trauma. As lesões secundárias ocorrem segundo alterações estruturais encefálicas decorrentes da lesão primária bem como de alterações sistêmicas decorrentes do traumatismo. O objetivo principal do tratamento é evitar ou minimizar as lesões cerebrais secundárias.
Lesão Primária
Decorrente da ação da força agressora, ou seja, ligada ao mecanismo do trauma. Nos TCE dois tipos de fenômenos biomecânicos podem ocorrer:
a) Impacto: certa quantidade de energia é aplicada sobre uma área relativamente pequena, sendo dependente da intensidade e do local do impacto;
b) Inerciais: o cérebro sofre em condições de mudança abrupta de movimento: aceleração ou desaceleração por absorver esta energia cinética.
Principais lesões primárias:
a) Fraturas;
b) Contusões e lacerações da substância cinzenta: lesões corticais atingindo cristas das circunvoluções. Pode-se observar extravasamento de sangue em forma de hemorragia subpial. Mecanismos geralmente associados são a aceleração e desaceleração rotatórias (base do lobo frontal e pólo temporal anterior), compressão direta, lesões por contragolpe localizadas no pólo oposto ao impacto. Achados mais específicos são a hemorragia e a necrose (sangue extravasado comprime células próximas causando isquemia focal). Resultado é lesão anóxica das células neuronais e gliais, tumefação e fragmentação dos axônios com desmielinização das fibras;
c) Lesão axonal difusa: é secundária ao cisalhamento das fibras mielínicas com degeneração walleriana da bainha de mielina das fibras seccionadas. Esta lesão ocorre quando uma força de impacto com um componente de aceleração rotatória atinge os feixes de fibras perpendicularmente, fazendo que ocorra uma cizalhamento. Pequenas lesões petequiais são freqüentes no corpo caloso e nos pedúnculos cerebelares superiores e, mais tarde, surge dilatação ventricular por retração da substância branca, em virtude do processo de degeneração 3. É característico de lesão de parênquima cerebral sendo que o coma dura mais de 6 horas.
Lesão Secundária
As lesões primárias ocorrem segundo a biomecânica que determina o trauma. As lesões secundárias ocorrem segundo alterações estruturais encefálicas decorrentes da lesão primária bem como de alterações sistêmicas decorrentes do traumatismo. O objetivo principal do tratamento é evitar ou minimizar as lesões cerebrais secundárias.
Lesão Primária
Decorrente da ação da força agressora, ou seja, ligada ao mecanismo do trauma. Nos TCE dois tipos de fenômenos biomecânicos podem ocorrer:
a) Impacto: certa quantidade de energia é aplicada sobre uma área relativamente pequena, sendo dependente da intensidade e do local do impacto;
b) Inerciais: o cérebro sofre em condições de mudança abrupta de movimento: aceleração ou desaceleração por absorver esta energia cinética.
Principais lesões primárias:
a) Fraturas;
b) Contusões e lacerações da substância cinzenta: lesões corticais atingindo cristas das circunvoluções. Pode-se observar extravasamento de sangue em forma de hemorragia subpial. Mecanismos geralmente associados são a aceleração e desaceleração rotatórias (base do lobo frontal e pólo temporal anterior), compressão direta, lesões por contragolpe localizadas no pólo oposto ao impacto. Achados mais específicos são a hemorragia e a necrose (sangue extravasado comprime células próximas causando isquemia focal). Resultado é lesão anóxica das células neuronais e gliais, tumefação e fragmentação dos axônios com desmielinização das fibras;
c) Lesão axonal difusa: é secundária ao cisalhamento das fibras mielínicas com degeneração walleriana da bainha de mielina das fibras seccionadas. Esta lesão ocorre quando uma força de impacto com um componente de aceleração rotatória atinge os feixes de fibras perpendicularmente, fazendo que ocorra uma cizalhamento. Pequenas lesões petequiais são freqüentes no corpo caloso e nos pedúnculos cerebelares superiores e, mais tarde, surge dilatação ventricular por retração da substância branca, em virtude do processo de degeneração 3. É característico de lesão de parênquima cerebral sendo que o coma dura mais de 6 horas.
Lesão Secundária
As causas destas lesões podem surgir no momento do traumatismo ou após um certo período de tempo. Do ponto de vista clínico manifestam-se tardiamente. Do ponto de vista terapêutico, sobre as lesões primárias não podemos agir, todavia nas secundárias, em muitos casos pode-se atuar interrompendo o processo fisiopatológico de seu desenvolvimento, evitando o agravamento da lesão.
Principais lesões secundárias:
a) Hematomas intracranianos classificam-se em:
Extradurais: coleção sangüínea entre o crânio e a dura-máter por laceração de um vaso meníngeo, de um seio venoso ou de sangramento diplóico. Localiza-se freqüentemente na região temporal. Quadro clínico: início assintomático e posteriormente hemiparesia contralateral, sinais de HIC 4. O paciente passa por um intervalo lúcido, ou seja, fica inconsciente e de repente ele volta a ter uma certa consciência. Tratamento é cirúrgico.
Subdurais: caracteriza por uma coleção sangüínea entre a dura-máter e o cérebro 5. A causa mais comum é a ruptura traumática de veias cortico-meníngeas que vão do córtex aos seios durais. Freqüentemente em regiões temporais e frontais. Tratamento é cirúrgico e prognóstico menos animador que o anterior.
Intraparenquimatosos: coleção compacta de sangue alojada dentro do parênquima cerebral. A localização preferencial é no lobo temporal e, em seguida, no lobo frontal 4. É uma lesão mais séria e tem um volume de sangue acima de 5 ml. Geralmente este paciente vai evoluir para o coma.
b) Hipertensão intracraniana: é uma das complicações mais freqüentes do TCE e a principal causa de óbito no momentos iniciais da evolução. A pressão intracraniana tende a se elevar acima de 15 mmHg. Mecanismos mais freqüentes no desenvolvimento da HIC:
Aumento da massa cerebral por edema cerebral ou exsudatos inflamatórios: considera-se edema o aumento do volume do parênquima cerebral devido a aumento de seu conteúdo em água.
Aumento do volume e da pressão do LCR: por hidrocefalia obstrutiva ou cistos aracnóideos traumáticos.
Aumento do volume de sangue intracraniano: por hiperemia ou congestão da microcirculação ou hematomas e hemorragias intracranianas. Hiperemia é a congestão da microcirculação por vasoplegia, aumentando o volume de massa cerebral por acúmulo de sangue no leito vascular vasoplégico.
Conseqüências mecânicas da HIC: desvio encefálico supratentorial podendo ser identificado por suas etapas finais que são a hérnia do cíngulo, hérnia transtentorial e hérnia do uncus do hipocampo. Os deslocamentos ou herniações supratentoriais podem causar complicações vasculares, obstrutivas. As que se localizam debaixo da foice comprimem a artéria cerebral anterior. Tanto a hérnia transtentorial como a hérnia uncal comprimem a artéria cerebral posterior, produzindo infarto e edema na área occipital. A mais importante é a herniação que bloqueia o aqueduto e assim o fluxo liquórico.
c) Lesão cerebral isquêmica: em regiões pericontusionais, na oclusão as artéria posterior por herniação transtentorial, em pacientes com hipotensão sistêmica.
TIPOS DE TCE
a) Traumatismos cranianos fechados: quando não há ferimentos no crânio ou existe apenas uma fratura linear. Estes podem ser subdivididos em: concussão (aquele sem qualquer lesão estrutural macroscópica do cérebro), e aquele com destruição do parênquima cerebral onde há edema, contusão, laceração ou hemorragia. Concussão é uma breve perda de consciência depois do traumatismo sendo atribuída por uma desconexão funcional entre o tronco cerebral e os hemisférios e geralmente recobre a consciência antes de 6 horas;
b) Fratura com afundamento do crânio: o pericrânio está íntegro, porém um fragmento do osso fraturado está afundado e comprime ou lesiona o cérebro;
c) Fratura exposta do crânio: indica que os tecidos pericranianos foram lacerados e que existe uma comunicação direta entre o couro cabeludo lesionado e o parênquima cerebral através dos fragmentos ósseos afundados ou estilhaçados e da dura lacerada.
QUADRO CLÍNICO
Principais lesões secundárias:
a) Hematomas intracranianos classificam-se em:
Extradurais: coleção sangüínea entre o crânio e a dura-máter por laceração de um vaso meníngeo, de um seio venoso ou de sangramento diplóico. Localiza-se freqüentemente na região temporal. Quadro clínico: início assintomático e posteriormente hemiparesia contralateral, sinais de HIC 4. O paciente passa por um intervalo lúcido, ou seja, fica inconsciente e de repente ele volta a ter uma certa consciência. Tratamento é cirúrgico.
Subdurais: caracteriza por uma coleção sangüínea entre a dura-máter e o cérebro 5. A causa mais comum é a ruptura traumática de veias cortico-meníngeas que vão do córtex aos seios durais. Freqüentemente em regiões temporais e frontais. Tratamento é cirúrgico e prognóstico menos animador que o anterior.
Intraparenquimatosos: coleção compacta de sangue alojada dentro do parênquima cerebral. A localização preferencial é no lobo temporal e, em seguida, no lobo frontal 4. É uma lesão mais séria e tem um volume de sangue acima de 5 ml. Geralmente este paciente vai evoluir para o coma.
b) Hipertensão intracraniana: é uma das complicações mais freqüentes do TCE e a principal causa de óbito no momentos iniciais da evolução. A pressão intracraniana tende a se elevar acima de 15 mmHg. Mecanismos mais freqüentes no desenvolvimento da HIC:
Aumento da massa cerebral por edema cerebral ou exsudatos inflamatórios: considera-se edema o aumento do volume do parênquima cerebral devido a aumento de seu conteúdo em água.
Aumento do volume e da pressão do LCR: por hidrocefalia obstrutiva ou cistos aracnóideos traumáticos.
Aumento do volume de sangue intracraniano: por hiperemia ou congestão da microcirculação ou hematomas e hemorragias intracranianas. Hiperemia é a congestão da microcirculação por vasoplegia, aumentando o volume de massa cerebral por acúmulo de sangue no leito vascular vasoplégico.
Conseqüências mecânicas da HIC: desvio encefálico supratentorial podendo ser identificado por suas etapas finais que são a hérnia do cíngulo, hérnia transtentorial e hérnia do uncus do hipocampo. Os deslocamentos ou herniações supratentoriais podem causar complicações vasculares, obstrutivas. As que se localizam debaixo da foice comprimem a artéria cerebral anterior. Tanto a hérnia transtentorial como a hérnia uncal comprimem a artéria cerebral posterior, produzindo infarto e edema na área occipital. A mais importante é a herniação que bloqueia o aqueduto e assim o fluxo liquórico.
c) Lesão cerebral isquêmica: em regiões pericontusionais, na oclusão as artéria posterior por herniação transtentorial, em pacientes com hipotensão sistêmica.
TIPOS DE TCE
a) Traumatismos cranianos fechados: quando não há ferimentos no crânio ou existe apenas uma fratura linear. Estes podem ser subdivididos em: concussão (aquele sem qualquer lesão estrutural macroscópica do cérebro), e aquele com destruição do parênquima cerebral onde há edema, contusão, laceração ou hemorragia. Concussão é uma breve perda de consciência depois do traumatismo sendo atribuída por uma desconexão funcional entre o tronco cerebral e os hemisférios e geralmente recobre a consciência antes de 6 horas;
b) Fratura com afundamento do crânio: o pericrânio está íntegro, porém um fragmento do osso fraturado está afundado e comprime ou lesiona o cérebro;
c) Fratura exposta do crânio: indica que os tecidos pericranianos foram lacerados e que existe uma comunicação direta entre o couro cabeludo lesionado e o parênquima cerebral através dos fragmentos ósseos afundados ou estilhaçados e da dura lacerada.
QUADRO CLÍNICO
a) Alteração da consciência. O coma pode ser mais prolongado, durando várias horas, dias ou semanas quando há tumefação, hemorragia, LAD ou contusão ou laceração do córtex. Quando os pacientes saem do coma podem apresentar cefaléia por mais de 12 horas, confusão mental (presença de contusão ou laceração do córtex). A Escala de Glasgow mostra-se eficaz na avaliação de pacientes com TCE. No entanto, esta escala não é válida em crianças, em pacientes em choque ou naqueles intoxicados, hipóxicos ou que sofreram derrame, traumatismo orbitário e da coluna vertebral;
b) Choque cirúrgico;
c) Transtorno da função neuromuscular: aumento do tônus (centros superiores do encéfalo), tremor (gânglios da base ou o cerebelo), hipotonia (transecção da medula cervical), ataxia, perturbações das reações de endireitamento e equilíbrio (lesão do tálamo);
d) Transtorno sensorial: lesão da área sensitiva do córtex;
e) Transtorno da linguagem, comunicação e audição: afasia;
f) Alterações da personalidade, controle das emoções e intelecto;
g) Transtornos visuais - diplopia, nistagmo, perda parcial ou total da visão;
h) Epilepsia;
i) Incontinência;
j) Complicações por imobilização prolongada: úlceras de decúbito, deformidades das articulações, miosite ossificante, atrofias por desuso;
k) Paralisias de nervos cranianos;
l) Alteração na função autonômica (pulso, FR, geralmente estão diminuídos, a temperatura pode estar elevada, dentre outras características. Geralmente, o paciente apresenta aumento da sudorese, a PA pode estar descontrolada;
m) Posturas anormais: pode ocorrer decorticação quando o paciente apresenta respostas flexoras em membros superiores e inferiores ou desaceleração quando ocorrer respostas extensoras em membros superiores e inferiores.
CLASSIFICAÇÃO
Baixo
Caracteristicas: Assintomático, cefaléia, tonteira, hematoma ou laceração do couro cabeludo, ausência de critérios de risco moderado ou alto.
Moderado
Caracteristicas: Alteração da consciência no momento do traumatismo ou depois; cefaléia progressiva; intoxicação com álcool ou drogas; história inconfiável ou ausente do acidente; idade inferior a 2 anos (a menos que traumatismo seja banal); convulsão pós-traumática, vômito, amnésia; politraumatismo, traumatismo facial grave, sinais de fratura basilar; possível penetração no crânio ou fratura com afundamento; suspeita de violência contra a criança.
Alto
Caracteristicas: Depressão da consciência (não claramente devida a álcool, drogas, encefalopatia metabólica, pós-crise); sinais neurológicos focais, nível decrescente da consciência; ferida penetrante do crânio ou fratura com afundamento palpável.
COMPLICAÇÕES
a) Lesões vasculares: hemorragia, trombose, aneurismas;
b) Infecções: osteomielite, meningite, abcesso;
c) Rinorréia liquórica;
d) Otoliquorréia;
e) Pneumocele;
f) Cistos leptomeníngeos;
g) Lesão de nervos cranianos;
h) Lesões focais do cérebro;
i) Diabetes insípido: é raro e ocorre em virtude de danos na neuro-hipófise.
SEQÜELAS
b) Choque cirúrgico;
c) Transtorno da função neuromuscular: aumento do tônus (centros superiores do encéfalo), tremor (gânglios da base ou o cerebelo), hipotonia (transecção da medula cervical), ataxia, perturbações das reações de endireitamento e equilíbrio (lesão do tálamo);
d) Transtorno sensorial: lesão da área sensitiva do córtex;
e) Transtorno da linguagem, comunicação e audição: afasia;
f) Alterações da personalidade, controle das emoções e intelecto;
g) Transtornos visuais - diplopia, nistagmo, perda parcial ou total da visão;
h) Epilepsia;
i) Incontinência;
j) Complicações por imobilização prolongada: úlceras de decúbito, deformidades das articulações, miosite ossificante, atrofias por desuso;
k) Paralisias de nervos cranianos;
l) Alteração na função autonômica (pulso, FR, geralmente estão diminuídos, a temperatura pode estar elevada, dentre outras características. Geralmente, o paciente apresenta aumento da sudorese, a PA pode estar descontrolada;
m) Posturas anormais: pode ocorrer decorticação quando o paciente apresenta respostas flexoras em membros superiores e inferiores ou desaceleração quando ocorrer respostas extensoras em membros superiores e inferiores.
CLASSIFICAÇÃO
Baixo
Caracteristicas: Assintomático, cefaléia, tonteira, hematoma ou laceração do couro cabeludo, ausência de critérios de risco moderado ou alto.
Moderado
Caracteristicas: Alteração da consciência no momento do traumatismo ou depois; cefaléia progressiva; intoxicação com álcool ou drogas; história inconfiável ou ausente do acidente; idade inferior a 2 anos (a menos que traumatismo seja banal); convulsão pós-traumática, vômito, amnésia; politraumatismo, traumatismo facial grave, sinais de fratura basilar; possível penetração no crânio ou fratura com afundamento; suspeita de violência contra a criança.
Alto
Caracteristicas: Depressão da consciência (não claramente devida a álcool, drogas, encefalopatia metabólica, pós-crise); sinais neurológicos focais, nível decrescente da consciência; ferida penetrante do crânio ou fratura com afundamento palpável.
COMPLICAÇÕES
a) Lesões vasculares: hemorragia, trombose, aneurismas;
b) Infecções: osteomielite, meningite, abcesso;
c) Rinorréia liquórica;
d) Otoliquorréia;
e) Pneumocele;
f) Cistos leptomeníngeos;
g) Lesão de nervos cranianos;
h) Lesões focais do cérebro;
i) Diabetes insípido: é raro e ocorre em virtude de danos na neuro-hipófise.
SEQÜELAS
a) Crises convulsivas;
b) Psicose;
c) Síndrome pós-traumática (não apresenta base patológica definida): com alteração da memória e da concentração, alterações da personalidade, cefaléia, desordens neurológicas focais ou convulsões. A demência é caracterizada por afeto alegre ou lábil, lentidão mental, déficit de memória e irritabilidade. As anormalidades neurológicas associadas incluem tremor, rigidez, bradicinesia, disartria, ataxia cerebelar, sinais piramidais e convulsões. As investigações neurológicas podem mostrar uma atrofia cortical e cavum de septo pelúcido,
d) Epilepsia pós-traumática: ocorre em casos em que há convulsões iniciais na primeira semana depois da lesão, fratura de crânio com depressão, hematoma intracraniano, amnésia pós-traumática por >24 horas;
e) Espasticidade: desenvolve-se após alguns dias ou nas primeiras semanas. Os objetivos do tratamento são melhorar a função, prevenção de contraturas, e prevenção da dor;
f) Ossificação heterotópica: neoformação óssea periarticular. Sinais clínicos: dor, edema, aquecimento e ADM reduzida.
EXAME DO PACIENTE COM TCE
b) Psicose;
c) Síndrome pós-traumática (não apresenta base patológica definida): com alteração da memória e da concentração, alterações da personalidade, cefaléia, desordens neurológicas focais ou convulsões. A demência é caracterizada por afeto alegre ou lábil, lentidão mental, déficit de memória e irritabilidade. As anormalidades neurológicas associadas incluem tremor, rigidez, bradicinesia, disartria, ataxia cerebelar, sinais piramidais e convulsões. As investigações neurológicas podem mostrar uma atrofia cortical e cavum de septo pelúcido,
d) Epilepsia pós-traumática: ocorre em casos em que há convulsões iniciais na primeira semana depois da lesão, fratura de crânio com depressão, hematoma intracraniano, amnésia pós-traumática por >24 horas;
e) Espasticidade: desenvolve-se após alguns dias ou nas primeiras semanas. Os objetivos do tratamento são melhorar a função, prevenção de contraturas, e prevenção da dor;
f) Ossificação heterotópica: neoformação óssea periarticular. Sinais clínicos: dor, edema, aquecimento e ADM reduzida.
EXAME DO PACIENTE COM TCE
As informações sobre o evento traumático devem ser colhidas de observadores. Deve-se procurar saber sobre a causa do traumatismo, a intensidade do impacto, a presença de sintomas neurológicos, convulsões, diminuição de força, alteração da linguagem, e, sobretudo, deve-se documentar qualquer relato de perda de consciência 8.
Pesquisar:
a) Tipo de traumatismo;
b) Tempo decorrido entre o acidente e o exame;
c) Informações sobre conseqüências imediatas como perda da consciência, vômitos, crises convulsivas e sobre antecedentes que possam estar relacionados ao acidente, como desmaios, passado comicial, vertigens.
Importante investigar o estado de consciência, reação pupilar, movimentos dos olhos, reflexos oculares, respostas motoras, e padrões respiratórios.
EXAMES SUBSIDIÁRIOS
a) Raio X de crânio nas incidências ântero-posterior e lateral: as fraturas da convexidade são geralmente bem visíveis, mas as fraturas da base podem ser vistas em menos de 10% dos caso ;
b) Tomografia computadorizada: quando paciente apresenta distúrbio de consciência, sinal focal ao exame, convulsão pós-traumática, fraturas, insuficiência respiratória e/ou circulatória. A tomografia computadorizada de crânio pode demonstrar fraturas, hematomas intra e extra-cerebrais, áreas de contusão, edema cerebral, hidrocefalia, e sinais de herniação cerebral ;
c) Angiográfico encefálico: permite diagnóstico de processos expansivos traumáticos . É indicado para avaliar lesões vasculares no pescoço ou na base do crânio ;
d) EEG;
e) Potenciais evocados (auditivo, sômato-sensitivo e visual);
f) RM: A ressonância magnética permite verificar a presença de lesões de difícil visualização à tomografia computadorizada, como hematomas subdurais, além de definir melhor a presença de edema. Entretanto, é um exame prolongado, o que dificulta a sua realização de rotina em pacientes com TCE;
g) Monitorização da pressão intracraniana: a partir da análise da pressão liquórica subaracnóidea ou intraventricular, através da utilização de parafusos ou catéteres conectados a transdutores pressóricos e a instrumentos de medida e de registro.
TRATAMENTO
A abordagem do paciente com TCE é realizada em 3 fases:
a) Atendimento correto no local do acidente e remoção adequada ao hospital;
b) Atendimento inicial na sala de emergência para avaliação diagnóstica e terapêutica com a finalidade de reanimação e estabilização da função ventilatória e de estabilização hemodinâmica do paciente;
c) Tratamento clínico e/ou cirúrgico com medidas de suporte básico (suporte respiratório, hemodinâmico, hidroeletrolítico, nutricional) e específico. O suporte respiratório é importante pois estes pacientes perdem os reflexos faríngeo, laríngeo e traqueal levando a obstrução mecânica da vias aéreas diminuindo o volume corrente, hipóxia e hipercapnia. Principais alterações respiratórias são alteração do ritmo respiratório, edema pulmonar neurogênico, pneumonia aspirativa. Finalidade do suporte respiratório é evitar hipoxemia mantendo pO2 entre 60 a 100 mmHg e evitar a retenção de CO2 que leva a vasodilatação e conseqüente aumento do volume sangüíneo intracerebral e elevação da pressão intracraniana.
Dentro de suporte específico estão:
a) Controle de pressão intracraniana: decúbito elevado de 30° e cabeça em posição neutra (facilita a drenagem venosa e com isso diminui a PIC; a cabeça na posição neutra não comprime as jugulares), hiperventilação e pressão intracraniana (a hiperventilação causa redução aguda da pCO2. A hipocapnia causa diminuição do fluxo sangüíneo cerebral no tecido normal e a alcalose ajuda a reverter a acidose tecidual nas regiões perilesionais), drogas (diuréticos, corticoesteróides).
b) Manutenção da pressão de perfusão cerebral a todos os tecidos. PPC=PAM-PIC. Em todo paciente com TCE que apresenta HIC deve-se manter a pressão arterial média moderadamente elevada, pois se a pressão de perfusão cerebral for menor que 60mmHg ocorre perda do mecanismo da auto-regulação cerebral e o leito vascular fica totalmente passivo em relação às variações pressóricas.
c) Tratamento das fístulas liquóricas e Infecções do SNC: osteomielites do crânio, abscessos intracerebrais, meningites e tromboflebites dos seios durais são as Infecções mais comuns.
Dr. Rafael, por favor, me ajude a entender este Laudo, que é da minha filha 5 meses após ela ter sofrido um grave acidente de moto: Diz assim : Laudo: Cranioplastia fronto temporo parietal à esquerda.
ResponderExcluirColeção hiperdensa extra axial com 0,9 cm de espessura, localizada na região da cranioplastia.
Hipodensidade de aspecto sequelar na porção anterior do lobo temporal com retração do parênquima encefálico adjacente causando proeminência do como temporal do ventrículo lateral esquerdo. Outro foco hipodenso menor na periferia do lobo frontal esquerdo.
Demais porções do sistema ventricular de morfologia e dimensões normais.
Tronco e cerebelo com morfologia e coeficientes de atenuação do parenquima preservados.
Espaço liquórico subaracnoide com aspecto habitual para a faixa etária.
É isso doutor, no caso a idade dela é de 21 anos, hoje. Eu lhe agradeço do fundo do coração e lhe peço esta ajuda apenas para tranquilizar meu coração de mãe. Obrigada. Iris
por favor doutor me ajude a achar um tratameno para meu pai que a 1 ano sofru um acidente caiu do tlhado bateu a cabeça e hoje el vive igual uma criança ele não fala coisa c coisa nao anda direito fica agressivo nao dorme me jud doutor a achar um tratamnto para ele somos uma familia simples estamos passando dificuldade um abraço tatiane 01196131812
ResponderExcluirqual o significado de área de menor coeficiente de atenuação em região frontal esquerda.
ResponderExcluirobrigada pela atenção estou ansiosa e espero sua resposta tenho 52 anos e sofro com muita dor de cabeça.
gil.
Dr peço ajuda para meu filho de 31 anos que há 3 meses e 15 dias sofreu trauma cerebral com edema e fratura no temporal ficou internado 10 dias continua com tratamento e esta se recuperando já passou por vários especialistas porém continua com zumbido permanente no ouvido direito que foi o lado do trauma e sente tontura acha que pode ser do zumbido permanente, pois quando conversa com outras pessoas o ouvido fica + irritado, o otorrino informou que esse zumbido pode melhorar ou não ele tem todos os exames tomografia ressonancia peço sua ajuda se for necessário levo ao seu consultório pago consulta e consigo exames atualizados e só dizer quais são necessários!
ResponderExcluirDr peço ajuda para meu filho de 31 anos que há 3 meses e 15 dias sofreu trauma cerebral com edema e fratura no temporal ficou internado 10 dias continua com tratamento e esta se recuperando já passou por vários especialistas porém continua com zumbido permanente no ouvido direito que foi o lado do trauma e sente tontura acha que pode ser do zumbido permanente, pois quando conversa com outras pessoas o ouvido fica + irritado, o otorrino informou que esse zumbido pode melhorar ou não ele tem todos os exames tomografia ressonancia peço sua ajuda se for necessário levo ao seu consultório pago consulta e consigo exames atualizados e só dizer quais são necessários!
ResponderExcluirdilson@erictel.com.br
por favor dr peço que me ajude a entender a tomografia da minha filha deu o seguinte resultado presença de pequeno cavum septo pelucido ela tem 9 anos a consulta com a neuro vai demorar e eu estou muit preocupada
ResponderExcluirpor favor dr peço que me ajude a entender o resultado da minha ressonancia magnetica pq a consulta com a neuro vai demorar.deu Alséncia de sinal de hemorragia intra ou extra-Axial.e a outa foi presença de focos de alto sinal t2 e flair
ResponderExcluirRafael, muito interessante o blog!
ResponderExcluirSou da area e montei um site bem diverso que envolve jornalismo tb. Site recente. Visite-nos!
Abracos
http://mindasks.blogspot.com.br/
Muito bom seu blog, podemos montar uma parceria. abraço!
Excluirpor favor doutor tenho um filho de 3 anos e notei o comportamento dele diferenciados de outras crianças, então resolvi fazer acompanhamento medico com ele, a neuro passou uma tomo computadorizada, e o resultado de conclusão saiu: coleção liquida extra axial frontal à esquerda. Estou pesquisando sobre mais so falam em tumores causados por pancadas. sendo que ele não teve nada a ver.... e a consulta esta em demora... obrigada Thalita
ResponderExcluirDOUTOR MEU EXAME DEU PRESENÇA DE COLEÇÃO EXTRA AXIAL EM REGIÃO OCCIPITAL DIREITA DE ASPECTO RESIDUAL. O QUE ISSO SIGNIFICA?
ResponderExcluirOLA BOA NOITE MEU NOME E CHRISTIANE E EU FIZ UMA TOMOGRAFIA E GOSTARIA DE SABER O RESULTADO
ResponderExcluirTA ESCRITO ASSIM NO EXAME:
FORAM REALIZADO CORTES TOMOGRAFICOS DA BASE À CONVEXIDADE DO CRÂNIO,COM AQUISIÇÃO LELICOIDAL,SEM ADMINISTRAÇÃO DE CONSTRATE.
FOSSA POSTERIOR SEM ANORMALIDADES.
SEPTO PELÚCIDO E GLÂNDULA PINEAL NA LINHA MÉDIA.
SISTEMA VENTRICULAR DE TOPOGRAFIA,MORTOLOGIA E DIMENSÕES NORMAIS.
AUSÊNCIA DE CALCIFICAÇÕES PATOLÓGICAS NO ENCÉFALICO OU SINAIS SUGESTIVOS DE PROCESSOS EXPANCIVOS INTRA OU EXTRA-AXIAL,ACIMA OU ABAIXO DO TENTÓRIO.
OLA BOA NOITE MEU NOME E CHRISTIANE E EU FIZ UMA TOMOGRAFIA E GOSTARIA DE SABER O RESULTADO
ResponderExcluirTA ESCRITO ASSIM NO EXAME:
FORAM REALIZADO CORTES TOMOGRAFICOS DA BASE À CONVEXIDADE DO CRÂNIO,COM AQUISIÇÃO HELICOIDAL,SEM ADMINISTRAÇÃO DE CONSTRATE.
FOSSA POSTERIOR SEM ANORMALIDADES.
SEPTO PELÚCIDO E GLÂNDULA PINEAL NA LINHA MÉDIA.
SISTEMA VENTRICULAR DE TOPOGRAFIA,MORTOLOGIA E DIMENSÕES NORMAIS.
AUSÊNCIA DE CALCIFICAÇÕES PATOLÓGICAS NO ENCÉFALICO OU SINAIS SUGESTIVOS DE PROCESSOS EXPANCIVOS INTRA OU EXTRA-AXIAL,ACIMA OU ABAIXO DO TENTÓRIO.
por favor dotor o meu marido sofreu um asidente de carra e tar em coma ele deu um t.c.e e fas 18 dia e ele ainda nao aordou sofro muito pois os medicos nao sabe dizer se ele vai ou nao acorda
ResponderExcluirBom dia ! Dr eu gostaria de saber sobre a perda de forca como seqüela de tce, meu filho sofreu um acidente e teve um afundamento na testa do lado direito de aproximadamente um cm e meio de profundidade chegou a deformAr um pouco o cérebro apesar dos médicos dizerem que naum afetou o cérebro e que meu filho terá uma vida normal faz um ano e meio que ocorreu o acidente e ele começou a fzr academia e disse que chega numa fase que ele naum consegue mais levantar o peso e normal? Por favor me responda pois naum consigo conversar com o neuro direito com ele do lado ele tem 18 anos e acha que sou muito neurótica....rs...me ajude por favor obrigada
ResponderExcluirboa tarde! Dr. fiz uma tomografia e o resultado diz o seguinte: presença de tres formaç~eos nodulares hiperdensas de contornos regulares, limites definidos, corticais temporal e parietal esquerdas medindo 8 e 3 mm respectivamente e subcotical parietal direita medidndo aproximadamente 2 mm de diametro.
ResponderExcluirConclusão; pequenas lesoes nodulares hiperdensas supratentoriais de aspecto residual.
Gostaria de saber por quanto tempo a pessoa que sofre uma lesao parenquimatosa pequena fica com tonturas...
ResponderExcluirOlá Doutor, gostaria de saber onde podemos buscar tratamento para um paciente que sofreu TCE grave a dois anos e teve perda parcial de visão, já recuperou um pouco com terapia opteometria comportamental mas estamos procurando tratamento mais específico.
ResponderExcluirBom dia Ricardo,
ExcluirMeu pai teve tce grave tb e a perda parcial da visão, gostaria de saber de vc como foi a recuperação do seu parente? A lucidez dele demorou a voltar? Fez um mês hj que meu pai saiu do hospital, ja reconhece a gente porém ainda um pouco confuso e agitado.
Obrigada.
Em dezembro foi baleada na cabeça na região frontal direita a conclusão da ultima tomografia e ;projetil na base do crânio a esquerda,soluçao de continuidade do osso frontal direito,projetil no lombo frontal direito com pequenos estilhaços metálicos circunjacentes.pequena hipondensidade no lobo frontal direito adjacente aos artefatos descritos que pode corresponder a edema cerebral localizado.doutor por favor me ajude estou aflita.
ResponderExcluirOie boa tarde, me chamo Liliane e a 3 meses meu namorado sofreu uma acidente de moto, teve tce grave, fez craniotomia descompressiva, ficou 1 mes no cti, teve pneumonia, no cti ele ja abria os olhos se mexia, mas ele tiveram que dar tranquilizante pra ele pois ele ficou muito agitado, isso durou esse 1 mes, foi transferido pra a UI ele teve outra pneoumia grave, ficou bastante debilitado, la ele quase nao abrir os olhos ficava muito sonolente, agora ja faz 3 meses e ele so abre o olhos, mas ainda ficar muito sonolentos eu nao sei se e da medicação, por que ele esta fazendo tratamento pra pressao tbm, nao sei se isso tem alguma coisa a haver, os medicos dizem que agora depende dele, e que o tratamento e demorando msm. gostaria de saber se é assim msm, que ja fazem 3 meses ele nesta situação, e se isso ja mostra que ele esta em coma vegetativo, por favor me responde, eu fico muito ansiosa...
ResponderExcluirabraços..
no aguardo...
Gostaria de saber como ele ficou. Meu irmão sofreu trauma parecido em acidente de moto também.
ExcluirGostaria de saber como ele ficou. Meu irmão sofreu trauma parecido em acidente de moto também.
ExcluirHoje em 2:26 PM
olá
Boa Tarde .
minha mãe Sofreu Um Acidente em Agosto do Ano passado de moto ela teve um traumatismo Craniano Encefálico. Ele perdeu Parte do osso da cabeça e agora ela vai ter que fazer uma cranioplastia para colocar uma placa de acrílico. Depois do acidente ela perdeu a memoria e veio recupera 3 meses depois ela teve inicio de meningite por causa da cirurgia. Mas agora ela esta bem mais mudo totalmente ela agora e muito lenta pra raciocina e as vezes esquece das coisas. E antes do acidente ela era uma pessoa bem agitada comunicativa. Agora ela esta totalmente ao Contrario após a Cranioplastia quais as chances que ela tem de ter uma vida Normal?
meu médico pediu um exame de tomografia computadorizada com contraste venoso para saber se eu tinha algo atrás da visão porque mesmo com óculos eu quase não enxergo levei para ele ver e não deu nada , mas no exame parênquima cerebral ,ventricular de dimensões , sulcos corticais de amplitude ,tudo normal mas deu ausência de coleções extra-axiais ou hemorragia agudas o que significa? por favor, poderia me dar explicação
ResponderExcluirBoa tarde doutor!
ResponderExcluirFaz exatamente 15 anos que meu marido sofreu um afundamento de crãnio do lado direito do cerebro ´e teve um pouco de perda da massa encefalica.Ele ficou com incontinência urinaria e desde então so vem aumentando,a libido dele diminuiu bastante é isso tá afetando ele emocionalmente,ele usa cocaína em pequenas quantidades umas 2 vezes na semana,a fala dele ficou comprometida e o lado direito da boca ,ele não sente nada,não sei o que fazer estou muito preocupada com ele vive triste,tem 51 anos,por favor peço sua orientação,há de vez enquando ele toma os remedios dele;gardenal e hidrantal.
Ele me disse que o doutor dele falou o seguinte se ele fizesse muito exercicios fisicos,ele não precisaria tomar o remedio,ele só toma qdo a mente dele ta muito cansada.Peço sua ajuda desde agradeço.
espero ansiosa por orientação medica.
ResponderExcluirespero ansiosa por orientação medica.
ResponderExcluirBoa tarde doutor!
ResponderExcluirFaz exatamente 15 anos que meu marido sofreu um afundamento de crãnio do lado direito do cerebro ´e teve um pouco de perda da massa encefalica.Ele ficou com incontinência urinaria e desde então so vem aumentando,a libido dele diminuiu bastante é isso tá afetando ele emocionalmente,ele usa cocaína em pequenas quantidades umas 2 vezes na semana,a fala dele ficou comprometida e o lado direito da boca ,ele não sente nada,não sei o que fazer estou muito preocupada com ele vive triste,tem 51 anos,por favor peço sua orientação,há de vez enquando ele toma os remedios dele;gardenal e hidrantal.
Ele me disse que o doutor dele falou o seguinte se ele fizesse muito exercicios fisicos,ele não precisaria tomar o remedio,ele só toma qdo a mente dele ta muito cansada.Peço sua ajuda desde agradeço.
Bom dia meu filho de 3 anos e 9 meses sofreu um acidente na vam escola e teve traumatismo craniano ta bem agitado e o medico falou q.nao tem nd a ver com a queda ele ta tomando fenitoina 100 mg gostaria de saber se pode ser ou nao da queda?
ResponderExcluirTive uma terrivel dor de cabeça e fiz uma T¨C de crânio de veio a seguinte conclusão: Calcificação grosseira de aspecto sequelar em região parietal posterior esquerda.
ResponderExcluirIsso é o que?
Parabéns pelo blog. Gostei muito!
ResponderExcluirtem possibilidade de cura pra quem sofreu um tce grave
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirBoa noite Diogo. Meu filho foi diagnosticado com TCE Grave, ele sofreu um acidente de moto em outubro de 2013, e hoje leva a vida normalmente, como qualquer jovem de 19 anos.
ResponderExcluirmais eu tive afundamento de calota do lado direito e perdi massa encefalica
Excluirboa doutor!Meu marido há 10 anos sofreu um afundamento de crânio,e perca de massa encefalica do lado direito.Desde então a urina dele e desequilibrada,de 2 anos pra ca ele não tem desejo sexual.,Gostaria que o senhor me indicasse que tipo de expecialista devo procurar,ele tem 52 anos.
ResponderExcluirboa doutor!Meu marido há 10 anos sofreu um afundamento de crânio,e perca de massa encefalica do lado direito.Desde então a urina dele e desequilibrada,de 2 anos pra ca ele não tem desejo sexual.,Gostaria que o senhor me indicasse que tipo de expecialista devo procurar,ele tem 52 anos.
ResponderExcluirMeu nome é Evilásio Júnior,
ResponderExcluirHoje tenho 33 anos, no dia 27/07/2014 aconteceu um acidente grave comigo, eu estava dirigindo meu carro, e acabei sendo o freio de impacto de um irresponsável, outro condutor que vinha bêbado ou drogado ou dormindo, bom, ele não vinha! Estou sofrendo as conseqüências do ocorrido até hoje, passei 35 dias na UTI e 7 dias na enfermaria, e ainda me recupero do grave acidente, tive traumatismo craniano encefálico frontal do lado esquerdo, corte na cabeça, corte no braço esquerdo, fratura exposta do antebraço esquerdo, fiquei entre a vida e a morte durante mais 20 dias na UTI, no hospital foi feito cirurgia do traumatismo craniano encefálico frontal do lado esquerdo, retirada dos ossos quebrados do crânio e colocação de placa do lado frontal esquerdo na altura da testa, esta cirurgia tiveram que abrir minha cabeça do lado a outro, o corte foi de uma orelha a outra, no antebraço foi colocado placa também, durante esta trágica ida ao hospital foi feito uma traque ostomia, mais ou menos com 17 dias de UTI, a família sofreu muito e sempre tiveram informações piores possíveis, família e amigos tiveram uma certeza, DEUS existe e operou um grande milagre, grato a DEUS todo minuto por está aqui, Obrigado! Obrigado a DEUS por terem usado os médicos neste momento tão doloroso!
Ao receber alta do hospital após 42 dias, fui para a Fonoaudióloga para voltar a falar, hoje 25/01/2015, depois de 1 ano, 5 meses e 28 dias não falo normalmente existe ainda um déficit de qualidade da voz, numa escala de 100% falo 70 % do que era!
Eu era um futebolista, futebol era meu sonho e sempre joguei, era artilheiro nato! Até 26/07/2014 eu era um, logo após o acidente eu sou outro de 27/07/2014, outra pessoa. Sou Pai de 2 filhos, uma de 11 e outro de 8 anos, luto ao máximo para não lembrar das minhas limitações mas infelizmente os pensamentos sobre o caso vem forte e com tudo.
Minhas limitações hoje são:
• PARESTESIA do lado esquerdo, que vai do membro inferior por completo até embaixo do pé, sinto mais leve no antebraço esquerdo, e nas costas embaixo do ombro, comparando com a da perna esquerda é mais leve, mais sinto, já bati várias tomografias e não se ver o problema, agora vou bater uma Ressonância Magnética e tenho fé em DEUS, que encontremos a causa desta PARESTESIA, é como se um nervo tivesse sendo rompido ou impressado, pode ser algo da circulação também, vejo que meu pé esquerdo e dedos ficam leve inchados o tempo todo.
Obs.: PARESTESIA é como se eu tivesse uma falsa dormência, ou com a perna dormente naquele momento que fosse voltar e até agora não voltou.
A cada dia fico mais incomodado, angustiado, paciência não existe mais, desespero, agressividade, raiva do ocorrido, intolerância com procedimentos incorretos, sei que o acidente foi muito grave, mas eu não acredito em sequelas do acidente, acredito em algo que possa resolver esta deficiência do corpo que não foi estudado.
Agradeço a DEUS por está aqui compartilhando meu momento com vocês!
Meu contato JUNIOR.EVILASIO@GMAIL.COM
Olá bom dia.meu pai foi atropelado e teve traumatismo encefalico.enquanto estava no hospital os médicos falaram que ele nunca mais ia em Cher nem um dedo,e já tem quase um mês que ele teve alta e já está mechendo o corpo inteiro quase cem por cento.mas parece não reconhecer ninguém,usa a traqueo,e a sonda no estômago,estamos tendo que amarrar as mãos dele pq ele arrancou a sonda uma vez.será que podemos ter esperanças dele recuperar a consciência tbm?
ResponderExcluirLilian como foi a recuperação da conciencia do seu pai? O meu fez um mes de alta ja reconhece a gente mas ainda esta mto confuso. Veio sem traqueo mas com sonda...
ExcluirOla doutor, me chamo Vanessa e tive um traumatismo craniano em um acidente de carro em set de 2012,fiquei com problemas na visao e no equilibrio, mas isto nao me prejudica mais em nada minha duvida e a seguinte, nao tive instruçao nenhuma do neuro na epoca do acidente ate pq tomei medicaçao forte e ngm me falava nada e agora 3 anos e meio depois estou com problemas emocionais e de irritabilidade muito pior do que o normal antes do trauma, sera possivel isso ser algum tipo de sequela comportamental? O lobo afetado foi occipita e segundo o neuro foi um tce moderado, hematoma subdural
ResponderExcluirse ler a tempo, meu pai tce com hsa, operado 14 dias pa estavel traqueostomia fora da uti respira sozinho estavel pa, ma nao acorda 14 dias, ha algo que possa ajudar glascow 9, urgente dr becker colega medico 6784160006 whatsapp email juatelbecker@gmail.com existem drogas que ajudam ao retorno? porque usam hidantal diariamente, nao chumba mais?????
ResponderExcluirse ler a tempo, meu pai tce com hsa, operado 14 dias pa estavel traqueostomia fora da uti respira sozinho estavel pa, ma nao acorda 14 dias, ha algo que possa ajudar glascow 9, urgente dr becker colega medico 6784160006 whatsapp email juatelbecker@gmail.com existem drogas que ajudam ao retorno? porque usam hidantal diariamente, nao chumba mais?????......
ResponderExcluirBom dia, doutor.
ResponderExcluirPode me ajudar a entender este diagnóstico da TC de crânio? Ela foi pedida depois de um incidente de falha de memória que não se repetiu mais. Ainda faltam muitos dias para levar o resultado ao neuro e eu estou apreensiva.
-Foco hiperdenso entre os lobos occipital e temporal esquerdos.
-Calcifições vasculares nos sifões carotídeos.
No mais, pelo que entendi, está tudo dentro dos padrões de normalidade.
Muito obrigada.
Fiz um raio x na cabeça e diz o seguinte: ausência de calcificacoes no cranio,significa oque??
ResponderExcluirFiz um raio x na cabeça e diz o seguinte: ausência de calcificacoes no cranio,significa oque??
ResponderExcluirSofri uma pancada forte com a testa na parede e agora quando passo a mão parece que tem uma fissura. Não tenho sintomas graves mas sinto dores recorrentes, dificuldades de evacuação espontânea e estalos na face, será preciso fazer cirurgia?
ResponderExcluired.emms@hotmail.com
Olá, boa noite à todos!
ResponderExcluirHá exatos dois anos (31/10/2014) caí do meus telhado e não tive trauma no crânio, porém depois de dois meses fiz um ressonância e apareceu o diagnóstico de HEMATOMA SUBDURAL CRÔNICO, no final de jan(2015) do nada me apareceram fortíssimas dores de cabeça e o resultado foi que tive que fazer um a cirurgia urgente para retirar a volumosa coleção de sangue.Foram 6 hs de cirurgia e 1 dia na UTI e 5 dias na enfermaria, depois passei a sentir um pouco de dormência no lado esquerdo(no braço) e leves dores de cabeça, voltei ao neurocirurgia e ainda havia uma pequena (mínima) coleção de sangue(hematoma que estava sólido e agora estava líquido), não realizamos outra cirurgia e o tempo passou, mais três meses e olha só: a última tomografia deu tudo normal. BENÇÃO DE DEUS!
Não tenha medo, se vc for fazer uma cirurgia no crânio para retirar o hematoma, o segredo é confiar em DEUS e ficar tranquilo.
Hj estou normal, tenho a mesma vida de antes do acidente(não subo mais em telhados) e quero deixar esse depoimento para animar quem ler e precisar.
Ah, não tomei e não tomo nenhum medicamento.é verdade que raras vezes me dá uma leve dor de cabeça, mas o neurologista falou que é tranquilo e estou curado do hematoma.GRAÇAS A DEUS!